Continuando a série de post sobre a viagem… Londres! Eu imaginava que ia gostar da cidade, mas eu amei, de verdade.
A chegada na cidade foi um bocado tensa (né Mari?!), pois se em Lisboa ficamos livres e fizemos tudo por nossa conta, em Londres supostamente faríamos parte de uma excursão que – surpresa! – não estava nos esperando no aeroporto. Não é muito legal chegar em Londres despreocupada e, de repente, descobrir que vai ter que se virar sozinha mesmo.
Levei algumas broncas da senhora super mal humorada que trabalhava no setor de informação do aeroporto (o meu inglês é razoável e no momento de tensão travou total), mas consegui pedir um transporte por telefone, já que era impossível andar de metrô ou ônibus com duas malas pesadinhas. O nosso motorista indiando chegou a tempo, com um inglês tão ruim quanto o meu, mas pelo menos cheguei viva e sem deixar todas as minhas libras no táxi (o mais importante).
Tínhamos praticamente apenas dois dias inteiros em Londres (merece no mínimo uma semana), então deixamos de lado a excursão e partimos para o meu roteiro pessoal.
Já que não teríamos muito tempo, uma vista geral da cidade na London Eye valeu super a pena! O preço não é absurdo, tudo muito organizado e os “carrinhos” tem poucas pessoas, dá pra todo mundo ver, tirar fotos, sem drama.
Planejei chegar a todos os lugares de metrô e deu super certo. Apesar do meu receio inicial, não há o que temer, é incrivelmente organizado, em todas as estações em que estivemos funcionários auxiliavam em todas as dúvidas. Basta um pouquinho de atenção para não errar, tudo bem que nós erramos de primeira, mas foi só pra dar uma emoção a mais (Londres foi pura emoção). Depois disso, eu sempre pedia uma informação básica para as pessoas, só pra confirmar que eu estava no trem certo. E gente, o metrô é limpinho, dá gosto de ver. Além disso, é um ótimo lugar pra ver as pessoas de pertinho e constatar que eles realmente estão sempre tão ocupados com seus jornais, ipod, maquiagem, etc, que sequer olham para o lado!
Ainda no primeiro dia: Oxford Street. Lugar de tentação né? Saímos da estação do metrô já quase em frente a Primark e, embora eu já tivesse sido alertada, já tivesse lido a respeito, os preços são realmente enlouquecedores. Pode notar nas fotos, é impossível sair de lá sem uma sacolinha (repara só na mulherada com as sacolinhas de papel pardo). Algumas se empolgam ainda mais e saem de lá com malas (né Mari? haha). É bom pra comprar pijaminhas, pantufas, meias, blusinha básica ou coisa de momento mesmo, bolsa, essas besteirinhas que fazem a nossa alegria.
A vitrine da Zara era a mais legal e a cara de Londres (depois vimos a de Paris e era completamente diferente, as manequins com boquinha de coração e tal, super delicado).
Em resumo: eu poderia morar na Oxford Street, ficar indo e voltando já que de ponta a ponta a rua é incrível e tem várias pessoas estilosas fazendo comprinhas.
Ah, e tem a Topshop ali no meio, que precisa de um dia inteiro pra ser vista como deveria, confesso que fiquei até tonta em meio a tanta roupa, tantos andares, tanta coisa linda e aquela música tocando, se você não for com algo em mente que queira comprar fica difícil escolher alguma coisa (e claro, o preço não é assim tão legal).
No próximo post tem Candem Town, também em Londres, que merece um post especial! Talvez o melhor lugar para comprinhas e onde eu finalmente encontrei a minha cartola dos sonhos (sim, eu sempre quis ter uma cartola!), aguardem. (: